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Manganês Botrioidal do Marrocos — Esculturas minerais formadas pela oxidação

Entre as formações mais elegantes e expressivas da mineralogia marroquina estão os manganeses botrioidais, verdadeiras esculturas naturais de superfície sedosa e coloração metálica.
Essas amostras provêm de depósitos do sul do Marrocos, especialmente das regiões de Aït Ahmane e Bou Azzer, reconhecidas mundialmente pela abundância de minerais ricos em manganês.

O termo botrioidal vem do grego botrys, que significa “cacho de uvas”, e descreve perfeitamente a textura dessas peças — uma sucessão de esferas suaves formadas pela precipitação de óxidos e hidróxidos de manganês, como pirolusita, romanechita, psilomelano e hollandita, em cavidades e fraturas de rochas hospedeiras.
Com o passar do tempo, a lenta deposição em ambiente hidrotermal oxidante produziu essas formas curvas e superfícies de brilho quase metálico, variando do preto intenso ao cinza azulado.

Essas estruturas são mais do que belas: revelam o equilíbrio entre química, temperatura e oxigenação nos processos geológicos superficiais. Em algumas ocorrências, pequenas inclusões de quartzo, calcita ou hematita acentuam o contraste visual e tornam cada amostra única.

Coletadas e preparadas com cuidado por mineradores locais, as amostras de manganês botrioidal do Marrocosrepresentam um dos exemplos mais impressionantes de mineralização estética e científica do norte da África.

Cada peça é uma escultura natural, formada pela própria respiração da Terra — um registro mineral da ação do tempo e da oxidação.

Adquira a sua e leve para sua coleção uma das expressões mais puras da geologia marroquina.