As malaquitas da República do Congo estão entre as mais impressionantes do mundo, tanto pela intensidade do verde quanto pela variedade de formas naturais. Encontradas principalmente na região de Katanga, essas peças se formam em zonas de oxidação de depósitos de cobre, onde a ação de fluidos subterrâneos transforma minerais primários em estruturas secundárias ricas e visualmente marcantes.

As amostras do Congo se destacam por suas formas botrioidais (em "bolhas"), fibras radiais, camadas concêntricas e altos contrastes de cor,do verde-escuro ao verde-claríssimo, formando desenhos naturais hipnóticos.

Além de seu valor estético, a malaquita carrega uma longa história de uso, desde a Antiguidade como pigmento e amuleto, até hoje como símbolo de transformação e proteção. Ter uma malaquita congolesa na coleção é valorizar não só a beleza mineral, mas também um dos grandes clássicos da mineralogia africana, muito procurado por museus e colecionadores do mundo todo.