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As azuritas de Seabra, na Bahia, são exemplares marcantes desse mineral de cobre, conhecidas por sua coloração azul profunda e vibrante, com brilho vítreo a submetálico que impressiona à primeira vista. Seabra, localizada na Chapada Diamantina, é uma região de rica diversidade geológica, onde ocorrem rochas carbonáticas e zonas de oxidação de depósitos cupríferos, ambiente ideal para a formação da azurita.

Esse mineral, de fórmula Cu₃(CO₃)₂(OH)₂, se forma a partir da alteração secundária de minerais de cobre em presença de águas ricas em dióxido de carbono. Em Seabra, a azurita pode surgir em agregados cristalinos, rosetas, crostas botrioidais ou massas compactas, muitas vezes acompanhada de malaquita, criando contrastes naturais de azul e verde que enriquecem ainda mais a composição estética das amostras.

Embora a maioria das ocorrências baianas não apresente cristais de grande porte, a cor intensa e a textura das azuritas de Seabra fazem delas peças valorizadas tanto por colecionadores quanto por estudiosos da mineralogia brasileira. A presença desse mineral em uma região historicamente voltada para o garimpo e a exploração de pedras preciosas reforça a importância geológica da Chapada Diamantina como um todo.